Compositor: Não Disponível
Os espinhos, que perfuram meu peito, aprofundam a ferida dentro do meu corpo ofegante
As veias azuis, que cobrem a minha pele, me acordarão?
Ainda estou dormindo
Eu sabia de tudo desde o começo
Agi como se tivesse sido enganado
Não consigo mais sorrir
Abracei meus joelhos, com vestígios de cicatrizes em meu corpo
Minha forma adormecida derrete na escuridão
Surdo a qualquer som
Incapaz de respirar
Incapaz de me mover, tingido de vermelho
Os espinhos, que perfuram meu peito, aprofundam a ferida dentro do meu corpo ofegante
As veias azuis, que cobrem a minha pele, me acordarão?
Ainda estou dormindo
Escondido em um lugar onde ninguém pudesse me encontrar
Meus murmúrios suaves passaram despercebidos
Eu sou a sombra do sol, aquele que governa a noite
Projetando mentiras e a verdade que você não quer ver
Os dias que começaram a desaparecer
Eu os observo
Pensei que estaria tudo bem se murchasse
O que as pessoas procuram e para onde elas vão?
Acostumando-se a machucar uns aos outros
Em quem devemos acreditar?
Quem devemos amar?
Ainda presos em uma corrente de espinhos
Orei fortemente pois queria que você me dissesse qual o sentido de viver
Mesmo que minha garganta dolorida desmorone, quero um amor incondicional
Os espinhos, que perfuram meu peito, aprofundam a ferida dentro do meu corpo ofegante
As veias azuis, que cobrem a minha pele, me acordarão?
Ainda estou dormindo